O poema
Tansferir o quadro o muro a brisa
A floro o copo o brilho da madeira
E a fia e vigem limpidez da água
Para o mundo do poema limpo e rigoroso
Preservar de decadência morte e ruína
O instante real de aparição e de surpresa
Guardar num mundo claro
O gesto claro da mão tocando a mesa.
Sophia de Mello Breyner Andresen
5 comments:
uns leem poemas
outros fotografam gomas
mas todos viajam...
(por caminhos q não são os do "conhecimento" =P)
*
sinceramente.. nunca gostei dos poemas de sophia de mello breyner andressen.. são qq coisa q me ultrapassa e que nunca tenho a certeza de que tratam :(
mau gosto
são um pouco abstractos, mas são bonitos =P
Normalmente relacionam-se com o título, neste caso o poema, o que é fazer um poema.
qto ao poema, tava no meio do estudo..
sim, captar momentos e traduzi-los em palavras. adequado, aliás, à ideia-chave do teu blog.
e isto que lêem é uma ilusão óptica porque neste momento eu estou a terminar\começar um trabalho e não a passear na blogoesfera.
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